As coisas são indiferentes ao significado. São o que sempre são e partem do ponto de interrogação sem nunca saber a resposta. Beleza é substantivo concreto que mede o nível de admiração, mas não se faz por decreto.
Imagem editada. (1991) professor Agostinho da Silva entrevistado em sua casa pelo jornalista Cândido de Azevedo
Cada pessoa deve ser total, completa, e ter liberdade para o ser. Sempre bati no ponto, para mim importantíssimo, da liberdade total, não condicionada: cada um ser aquilo que é, coisa bastante restringida pela aparelhagem política e económica. O homem foi feito para ser um poeta à solta, seja qual for a sua expressão poética. Pode ser a música, a literatura ou coisa nenhuma... Olhar os gatos, as pedras, as árvores. Até pode acontecer que uma pessoa não seja absolutamente nada, de repente tenha uma ideia estupenda para o bem do mundo.
Agostinho da Silva, "Agostinho, ensine-nos", Entrevista a Lurdes Féria, 1986, in Paulo Borges (org.), Agostinho da Silva - Dispersos, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Ministério da Educação, 1988, p. 115.
A visão de Agostinho da Silva, sobre o futuro e presente do ser humano, continua actual.
"Origem das Espécies"(1859) é o livro que tornou o naturalista britânico Charles Darwin (12 de Fevereiro de 1809 - 19 de Abril de 1882) mundialmente conhecido. O pai da teoria da evolução também teve uma influência duradoura no mundo da arte. Das ilustrações às caricaturas ou fantasias humanas pré-históricas, os artistas interpretaram a sua obra das mais diversas formas.
Pensei em falar-lhe de todas as vezes que por ali passei, e das pessoas encantadoras que ali encontrei. Enviei-lhe a foto para que, através do meu olhar, pudesse sentir a beleza e calmaria do lugar. Respondeu-me que sim. Compreendia a paixão da minha visão.
Lá longe, onde vivia, a poluição causava-lhe alergia. Os zumbis, como lhe chamava, caminhavam no tempo do dia com a alma vazia. Não conhecia ninguém, cruzava-se com corpos iguais de palavras banais. Sentia falta da dispersão e das nossas conversas, sem tempo nem direção. A conversa da cereja encadeada, como graciosamente recordava.
Gracejava…
Também eu recordava o gracejar… e a razão de ao lugar não mais poder voltar.
A música reggae começou como a voz dos marginalizados na Jamaica. Hoje, transcende fronteiras em todo o mundo, contribuindo para discursos internacionais sobre questões de injustiça, resistência, amor e humanidade.
Nascido a 6 de Fevereiro de 1945, Bob Marley contribuiu para essa ampla aceitação do reggae e o seu papel contínuo como veículo de comentários sociais, actuando como uma voz para todos.
... quando descobriu que o humano associa beleza à bondade para limitar a visão subjectiva do indivíduo, logo após a nascença. Ainda há quem beije príncipes na esperança que se transformem em sapos.
A 2 de Fevereiro de 1969, nascia João Aguardela. Completaria 54 anos de vida. O líder dos Sitiados integrou também os projetos A Naifa e Linha da Frente.
Com os Sitiados, obteve um enorme êxito. Quando foi editado o álbum de estreia, “Vida de Marinheiro” (1992), já acumulavam uma longa lista de concertos. Os Sitiados editaram ainda outros álbuns, incluindo “E Agora…!?” (1993) e “O Triunfo dos Electrodomésticos” (1995).
Assinala-se hoje, 2 de Fevereiro, o Dia Mundial das Zonas Húmidas que alerta e apela para a sua importância e para a urgência do seu restauro.
As zonas húmidas atenuam o impacto de cheias e tempestades, armazenam carbono, retêm e filtram a água, são essenciais para a biodiversidade (40% das espécies vivem ou reproduzem-se nas zonas húmidas), são fonte de alimento e água, asseguram os meios de subsistência para muitas populações humanas, impulsionam o turismo de natureza e aumentam o bem-estar.
As zonas húmidas com vegetação, são alguns dos ecossistemas mais ricos em vida selvagem do planeta, as suas águas rasas e a abundante vida vegetal sustentam tudo, desde insetos a patos e alces. Ecossistemas de zonas húmidas costeiras e de água doce abrigam 40% de toda a biodiversidade. As turfeiras, um tipo particular de pântano com vegetação, armazenam o dobro do carbono das florestas do mundo. No entanto, nos últimos 200 anos, as zonas húmidas foram drenadas para dar lugar a terras agrícolas ou desenvolvimento de infraestrutura.
Cerca de 35% das zonas húmidas do mundo, que também reduzem o impacto das enchentes e limpam a água poluída, foram perdidas entre 1970 e 2015. A taxa de perdas vem se acelerando desde 2000.
Dependendo da quantidade do aumento do nível do mar causado pela crise climática, 20-90% das atuais zonas húmidas costeiras, que sequestram carbono até 55 vezes mais rápido do que as florestas tropicais, podem ser perdidas até o final do século. As zonas húmidas – importantes paragens para as aves migratórias – também perderam mais biodiversidade do que outros ecossistemas terrestres e marinhos.
Segundo a ZERO, 77% dos habitats de zonas húmidas de Portugal encontram-se degradados e, apesar da sua proteção estar prevista na lei, é fundamental uma adequada gestão dos aquíferos, especialmente em contexto de seca. A construção de mais barragens associadas ao regadio não resolve o problema cada vez mais recorrente da severidade das secas e da falta de água e ameaça a dependência das zonas húmidas das massas de água subterrâneas.
A 1 de Fevereiro de 1890, o hino nacional era executado pela primeira vez no decorrer de um sarau no teatro São Carlos, em Lisboa.
Em 1886, a Sociedade de Geografia de Lisboa tinha apresentado um mapa a que foi atribuído o nome de Mapa cor-de-rosa representativo da pretensão de Portugal a exercer soberania sobre os territórios entre Angola e Moçambique, espaço que hoje abarca o Malawi, Zimbabué e Zâmbia, colidindo com o objetivo britânico de ligar, por terra, a cidade do Cairo, no Egipto, à cidade do Cabo, na África do Sul.
A 11 de Janeiro de 1890, o governo britânico intima Portugal a retirar as forças militares que permaneciam naqueles territórios, o que incentivou o patriotismo da intelectualidade portuguesa contra os britânicos.
A 1 de Fevereiro de 1890, no decorrer de um sarau no São Carlos, exibindo bailados da ópera cómica em três atos Dibnorah, é executada, pela primeira vez em público, “A Portuguesa”, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil: «Contra os Bretões, marchar, marchar» incentivava patrioticamente aquele cântico que, mais tarde, se tornaria o Hino Nacional de Portugal, substituindo a palavra Bretões por canhões.