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Arte Notes.

Blog inspirado nas obras e na criatividade dos artistas, assim como no respeito pelos direitos humanos e meio ambiente.

Arte Notes.

Blog inspirado nas obras e na criatividade dos artistas, assim como no respeito pelos direitos humanos e meio ambiente.

31.07.23

"E a educação?"


Arte Notes.

 

«E a educação?» © Marta Nunes

«E a educação?» © Marta Nunes

Marta Nunes é uma ilustradora portuguesa, cujas narrativas são inspiradas essencialmente pelas expressões, as pessoas e os ofícios tradicionais, mas também pelos objetos do quotidiano e a poética dos dias úteis.

"E a educação?" é parte da colecção de cartazes “a paz, o pão, habitação, saúde, educação e cultura” que pretendem apelar à discussão dos problemas que parecem ficar cada vez maiores e sem soluções à vista.

31.07.23

Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas


Ana Branco

 

Imagem

Imagem editada de vídeo

O tráfico humano prospera nas sombras da inconsciência, da indiferença e da impunidade. Alimenta-se da vulnerabilidade, da ilegalidade, da pobreza, da ignorância, da discriminação e da marginalização. O Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas foi ontem, o crime acontece todos os dias em alguma parte do mundo. Às vezes num local distante, outras bem à frente dos nossos olhos.

30.07.23

Arte milenar


Arte Notes.

 

Bordados portugueses

Bordados portugueses

Assinala-se hoje o Dia Mundial do Bordado. O Bordado é uma técnica milenar presente em todo o mundo que adquire localmente características e simbologias próprias. É muito mais do que apenas fios e agulhas, é uma expressão de cultura em que cada ponto e cada linha conta uma história e nos transporta para um universo de cores, padrões, desenhos, técnicas e texturas.

Cada região de Portugal possui o seu próprio estilo e técnicas únicas, que formam um importante legado transmitido de geração em geração. São verdadeiras obras de arte que se manifestam como parte da diversidade cultural portuguesa.

29.07.23

"Biking to nowhere"


Arte Notes.

 

Biking to nowhere © Andhika Ramadhian

© Andhika Ramadhian

Mantendo-se fiel ao seu estilo de assinatura, Andhika Ramadhian adota a filosofia do "menos é mais" com criações visualmente atraentes. Emprega, habilmente, paletas de cores vibrantes ou suaves que exalam uma sensação de alegria e cativam o observador. Simplicidade e beleza definem a sua arte.

29.07.23

Dia Internacional do Tigre


Ana Branco

 

Imagem Pixabay

Os tigres são essenciais para sustentar ecossistemas florestais diversificados e saudáveis. No entanto, as alterações climáticas, a perda de habitat, a caça furtiva e os conflitos entre humanos e animais selvagens estão a contribuir para o declínio das populações de tigres na natureza.

O Dia Internacional do Tigre visa relembrar e sensibilizar a comunidade para a necessidade de conservação desta espécie considerada como Em Perigo pelo IUCN.

28.07.23

"A Sociedade Aberta e os Seus Inimigos"


Arte Notes.

 

Livro

(...) O nacionalismo faz apelo aos nossos instintos tribais, à paixão e ao preconceito, e ao nosso nostálgico desejo de ser aliviados da tensão da responsabilidade individual, que ele tenta substituir por uma responsabilidade coletiva ou de grupo. É em correlação com essas tendências que verificamos que as mais antigas obras sobre teoria política, mesmo a do Velho Oligarca, mas de modo mais acentuado as de Platão e Aristóteles, expressam concepções decididamente nacionalistas, pois tais obras foram escritas numa tentativa de combater a sociedade aberta e as novas ideias de imperialismo, cosmopolitismo e igualitarismo.(...)


«As palavras ríspidas proferidas neste livro acerca de algumas das principais figuras intelectuais da humanidade não são motivadas, quero crer, por um qualquer desejo meu de as diminuir. Nascem antes da minha convicção de que, para que a nossa civilização sobreviva, temos de quebrar o hábito da deferência para com os grandes homens. (…) [Este livro] Esboça algumas das dificuldades que a nossa civilização enfrenta - uma civilização que podia talvez ser definida por almejar a humanidade e a razoabilidade, a igualdade e a liberdade; uma civilização que está ainda na sua infância, por assim dizer, e que continua a crescer apesar do facto de ter sido muitas vezes traída por tantos dos próceres intelectuais da humanidade. O livro tenta mostrar que esta civilização ainda não se recompôs por completo do choque do seu nascimento - a transição da sociedade tribal ou "fechada", com a sua submissão a forças mágicas, para a "sociedade aberta", que liberta os poderes críticos do homem. Tenta mostrar que o choque dessa transição é um dos fatores que tornam possível a ascensão desses movimentos reacionários que têm tentado, e continuam a tentar, derrubar a civilização e regressar ao tribalismo. E sugere que aquilo a que hoje chamamos totalitarismo pertence a uma tradição que é tão velha, ou tão nova, quanto a nossa própria civilização. Tenta, deste modo, contribuir para a nossa compreensão do totalitarismo e do significado da luta eterna contra ele.»


Karl Popper, filósofo das ciências exatas e humanas, nascido neste dia, em 1902.

28.07.23

Dia Mundial da Conservação da Natureza


Ana Branco

Dia Nacional da Conservação da Natureza

Dia Mundial da Conservação da Natureza

Celebra-se hoje, 28 de Julho, o Dia Mundial da Conservação da Natureza que em Portugal é comemorado como Dia Nacional da Conservação da Natureza. A data convida-nos a refletir sobre a importância de proteger o meio ambiente e conservar o património natural.

As florestas desempenham um papel fundamental na conservação da natureza. Elas são o habitat para uma diversidade de plantas e animais. São compostas por ecossistemas complexos que fornecem abrigo, alimento e condições ideais para a reprodução de inúmeras espécies.

Além disso, as florestas desempenham um papel essencial na regulação do clima e na conservação dos recursos hídricos. Absorvem dióxido de carbono e libertam oxigênio. São ainda fontes de madeira, lenha, alimentos, medicamentos, fibras e uma infinidade de produtos florestais não lenhosos e serviços de ecossistema.

Em Dezembro de 2022, a United Nations Biodiversity acordou, na COP15, o Quadro Mundial para a Biodiversidade. Este é um acordo bastante promissor para o restauro de ecossistemas. A estratégia, conhecida como “30×30”, visa proteger 30% do planeta até 2030.

Desde Maio, deste ano, Portugal conta com o “Plano de ação para as vias prioritárias de introdução não intencional de espécies exóticas invasoras em Portugal continental” (RCM nº 45/2023).NNa sequência da sua aprovação, e do trabalho desenvolvido pelo ICNF, no passado dia 14 de Julho, a Comissão Europeia decidiu pela desistência da ação de condenação, que estava pendente contra Portugal. A proliferação das EEI é uma das principais ameaças à biodiversidade, ameaçando ecossistemas, habitats e espécies.

No corrente mês, o Parlamento Europeu deu um passo gigante para a Lei do Restauro da Natureza. As medidas a adotar deverão estar em vigor até 2030 e os Estados membros comprometem-se a valorizar, conservar e restaurar a biodiversidade, até 2050.

28.07.23

Tsunamiz lança “Kairos”


Arte Notes.

 

Kairos Artwork

Capa single “Kairos”

Já disponível em todas as plataformas de streaming, Kairos” é o terceiro single do próximo disco de Tsunamiz. “Kultur Is Dead” será lançado a 23 de setembro de 2023.

“Kairos” é uma canção sobre liberdade pessoal e contra a discriminição seja de que tipo for. A sonoridade convida à dança e revela-se melodicamente catártica sendo o indie pop/rock revestido de assumidas influências de música latina e cigana.

O objetivo é despertar emoções e reflexões profundas no ouvinte. Não tenho receio de misturar seja o que for nas minhas composições e produções.

Diz-nos o músico e produtor que se prepara para lançar o seu sexto álbum e apresentá-lo ao vivo, dia 22 de Setembro na sala Tokyo, em Lisboa.

27.07.23

"Habemus Pasta"


Arte Notes.

 

«Habemus Pasta» Bordalo II

«Habemus Pasta» © Bordalo II
Imagem

Num estado laico, num momento em que muitas pessoas lutam para manter as suas casas, o seu trabalho e a sua dignidade, decide investir-se milhões do dinheiro público para patrocinar a tour da Multinacional Italiana.

Palavras do artista Bordalo II, ao descrever a sua mais recente instalação.

26.07.23

"Nothing Compares"


Arte Notes.

 

No dia  da sua morte, a memória visual no trailer do documentário da realizadora Kathryn Ferguson. "Nothing Compares" regista a ascensão fenomenal de Sinéad OʼConnor à fama mundial e examina como usou a sua voz no auge da carreira, antes da sua personalidade iconoclasta a levar ao exílio do pop mainstream.

26.07.23

“Ideologia”


Arte Notes.

 

Livro

 

“Ideologia”, o livro em que Terry Eagleton examina as várias definições sobre o tema e aprofunda a história do conceito.

«(…) O termo ideologia, por outras palavras, parece fazer referência não somente a sistemas de crença, mas a questões de poder.

Que tipo de referência, contudo? Talvez a resposta mais comum seja afirmar que ideologia tem a ver com legitimar o poder de uma classe ou grupo social dominante. “Lsludar ideologia”, escreve John B. Thompson, “é estudar os modos pelos quais o significado (ou a significação) contribui para manter as relações de dominação”. Essa é, provavelmente, a única definição de ideologia mais amplamente aceite, e o processo de legitimação pareceria envolver pelo menos seis estratégias diferentes. Um poder dominante pode legitimar-se promovendo crenças e valores compatíveis com ele; naturalizando e universalizando tais crenças de modo a torná-las óbvias e aparentemente inevitáveis; denegrindo ideias que possam desafiá-lo; excluindo formas rivais de pensamento, mediante talvez alguma lógica não declarada mas sistemática; e obscurecendo a realidade social de modo a favorecê-lo. Tal “mistificação”, como é comummente conhecida, com frequência assume a forma de camuflagem ou repressão dos conflitos sociais, da qual se origina o conceito de ideologia como uma resolução imaginária de contradições reais. Em qualquer formação ideológica genuína, todas as seis estratégias podem estabelecer entre si interacções complexas.

(…) A ideologia tem mais a ver com a questão de quem está a falar o quê, com quem e com que finalidade do que com as propriedades linguísticas inerentes de um pronunciamento. Não se trata de negar a existência de “idiomas” ideológicos específicos: a linguagem do fascismo, por exemplo. O fascismo tende a ter o seu próprio léxico característico (Lebensraum, sacrifício, sangue e pátria), mas o que há de mais ideológico quanto a esses termos são os interesses de poder a que eles servem e os efeitos políticos que geram. O facto então é que o mesmo fragmento de linguagem pode ser ideológico num contexto e não em outro; a ideologia é uma função da relação de uma elocução com o seu contexto social.

(…) Argumentar a favor de uma definição mais “política” que “epistemológica” de ideologia não significa, é evidente, afirmar que política e ideologia são a mesma coisa. Uma forma de distingui-las seria sugerir que a política se refere aos processos de poder mediante os quais as ordens sociais são mantidas ou desafiadas, ao passo que a ideologia diz respeito aos modos pelos quais esses processos de poder ficam presos no reino do significado. Mas não é bem assim, uma vez que a política tem a sua própria classe de significado, que não precisa ser necessariamente ideológico.

(…) Parte da oposição ao argumento da “falsa consciência” tem origem na alegação, aliás correcta, de que as ideologias, para serem verdadeiramente eficazes, devem dar algum sentido, por menor que seja, à experiência das pessoas; devem ajustar-se, em alguma medida, ao que elas conhecem da realidade social com base na sua interacção prática com esta. Como nos lembra Jon Elster, as ideologias dominantes podem moldar activamente as necessidades e os desejos daqueles a quem elas submetem; mas devem também comprometer-se, de maneira significativa, com as necessidades e desejos que as pessoas já têm, captar esperanças e carências genuínas, reinflecti-las no seu idioma próprio e específico e retorná-las aos seus sujeitos de modo a converterem-se em ideologias plausíveis e atraentes. Devem ser “reais” o bastante para propiciar a base sobre a qual os indivíduos possam moldar uma identidade coerente, devem fornecer motivações sólidas para a acção efectiva, e devem empenhar-se, o mínimo que seja para explicar as suas contradições e incoerências mais flagrantes. Em resumo, para terem êxito as ideologias devem ser mais do que ilusões impostas e, a despeito de todas as suas inconsistências, devem comunicar aos seus sujeitos uma versão da realidade social que seja real e reconhecível o bastante para não ser peremptoriamente rejeitada.

(…) Cada processo discursivo (…) está inscrito em relações ideológicas e será internamente moldado pela sua pressão. A própria linguagem é um sistema “relativamente autónomo”, compartilhado igualmente por operário e burguês, homem e mulher, idealista e materialista, mas, justamente porque forma a base comum de todas as formações discursivas, torna-se o veículo de conflito ideológico.

(… ) a posição de uma formação discursiva dentro de um todo complexo, que inclui o seu contexto ideológico, será tipicamente ocultada do falante individual num acto do que Pêcheux chama “esquecer”, e é por causa desse esquecimento ou repressão que os significados do falante lhe parecem evidentes e naturais. O falante “esquece” que é apenas a função de uma formação discursiva ou ideológica e, assim, vem a reconhecer-se erroneamente como o autor do seu próprio discurso. Mais ou menos como o bebé lacaniano identifica-se com o seu reflexo imaginário, assim o sujeito falante efectua uma identificação com a formação discursiva que o domina. Mas Pêcheux deixa aberta a possibilidade de uma “desiden-tificação” com tais formações, que é uma condição da transformação política.

(…) Se toda a linguagem articula interesses específicos, então, aparentemente, toda a linguagem seria ideológica. Mas (…) o conceito clássico de ideologia não se limita, de maneira nenhuma, ao “discurso interessado” ou à produção de efeitos persuasivos. Refere-se mais precisamente ao processo pelo qual os interesses de certo tipo são mascarados, racionalizados, naturalizados, universalizados, legitimados em nome de certas formas de poder político, e há muito a perder politicamente quando essas estratégias discursivas vitais são dissolvidas em alguma categoria indiferenciada e amorfa de “interesses”. Afirmar que toda a linguagem é retórica em algum nível não é, portanto, o mesmo que afirmar que toda linguagem é retórica.

(…) As ideologias dominantes e, ocasionalmente, as de oposição, muitas vezes empregam dispositivos como a unificação, a identificação espúria, a naturalização, a ilusão a auto-ilusão e a racionalização. Mas não fazem isso universalmente (…)

(…) Nenhum radical que examine friamente a tenacidade e a penetração das ideologias dominantes pode sentir-se esperançoso quanto ao que seria necessário para abrandar o seu domínio letal. Mas há um lugar, acima de todos, em que tais formas de consciência podem ser transformadas, quase literalmente, da noite para o dia, e esse é a luta política. Isso não é uma crendice de esquerda, mas um facto empírico. Quando homens e mulheres, envolvidos em formas locais, inteiramente modestas de resistência política, vêem-se trazidos, pelo ímpeto interior de tais conflitos, para o confronto directo com o poder do Estado, é possível que a sua consciência política seja definitiva e irreversivelmente alterada. Se uma teoria da ideologia tem algum valor, este consiste em auxiliar no esclarecimento dos processos pelos quais pode ser efectuada praticamente tal libertação diante de crenças letais.»

26.07.23

"A Situação Humana"


Arte Notes.

 

Livro

 

«A imposição de padrões pelas sociedades aos seus extremamente diversificados indivíduos tem variado muito em diferentes períodos históricos e diferentes níveis de cultura. Nas culturas mais primitivas, onde as sociedades eram pequenas e ligadas a tradições muito estreitas, a pressão para o conformismo era naturalmente muito intensa. Quem ler literatura de antropologia ficará espantado com a natureza fantástica de algumas das tradições às quais os homens tiveram de se adaptar.

A vantagem de uma sociedade grande e complexa como a nossa é permitir à variedade de seres humanos expressar-se de muitas maneiras; não precisa de haver uma adaptação intensa, como a que encontramos em pequenas sociedades primitivas. Mesmo assim, em toda a sociedade há sempre um impulso para a conformidade, imposto de fora pela lei e pela tradição, e que os indivíduos impõem sobre si mesmos, tentando imitar o que a sociedade considera o tipo ideal.

(...) Em primeiro lugar, liberdade e tolerância são de enorme importância, e, em segundo lugar, um ambiente decente — igual para todos e melhorando igualmente para todos — é decisivo. É vital não pressionar pessoas geneticamente diferentes para que sejam como todo o mundo, e, dentro dos limites da lei e da ordem, tentar e permitir que todo o indivíduo se desenvolva conforme as leis do seu próprio ser, e conforme o princípio religioso de que a alma individual é infinitamente valiosa. O nosso ideal deveria ser o que o filósofo de Chicago, Charles Morris, descreveu no seu livro "The Open Self": uma sociedade aberta, constituída de eus abertos.»


in "A Situação Humana" de Aldous Huxley, nascido a 26 de Julho de 1864. As personagens principais dos seus primeiros livros, como Crome Yellow (1921), Antic Hay (1923), Those Barren Leaves (1925) e Point Counter Point (1928), são geralmente intelectuais e escritores, traçando-se o retrato por vezes irónico e satírico das suas pretensões e desilusões. A partir deste tema, Huxley alarga-se para o tema maior do vazio da sociedade do século XX em livros como Brave New World (Admirável Mundo Novo, 1932). Posteriormente, interessou-se pelo misticismo e pela filosofia hindu: Eyeless In Gaza (1936) e The Perennial Philosophy (1946). Em 1954 publicou The Doors of Perception, onde relata as suas experiências com a mescalina.

26.07.23

"E se tudo, de repente?"


Arte Notes.

 

Street Art

 

A vida é uma ferida?
O coração lateja?
O sangue é uma parede cega?
E se tudo, de repente?

Mural da artista Vanessa Teodoro, no âmbito da 5.ª edição de Alvalade Capital da Leitura 2021, em homenagem a Eduardo Pitta, poeta, ficcionista, ensaísta e crítico literário, falecido esta terça-feira.

26.07.23

“O futuro dos mangais está nas nossas mãos“


Ana Branco

 

Imagem wikipédia

Assinala-se hoje, 26 de Julho, o Dia Internacional para a Conservação dos Mangais, sob o lema “O futuro dos mangais está nas nossas mãos“.

A floresta de mangal constitui um ecossistema costeiro de transição entre o meio terrestre e marinho, que possui adaptações específicas para responder às condições extremas de salinidade, ventos e ciclo de marés. Apesar da sua importância ecológica, económica e social, o real valor das florestas de mangais ainda é pouco conhecido pela sociedade, colocando-os sob grande vulnerabilidade não só pelo impacto das alterações climáticas, mas pelo desenvolvimento económico costeiro à escala global.

25.07.23

Intervir na realidade


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Instalação © Henrique Oliveira

Instalação de Henrique Oliveira

Enraizado na natureza, Henrique Oliveira reflete sobre a intervenção no tecido da realidade. Das instalações arquitectónicas em escala aos "portais fantásticos" e pinturas, a obra de Oliveira evoca uma dualidade entre o urbano e o orgânico, a natureza e a construção, e a realidade com o espectacular.

“Interessa-me muito — a ideia de intervir no tecido do real”, diz sobre os seus trabalhos ao ar livre, como este nas muralhas medievais de Bruges. "... é sobre a relevância da escultura no mundo contemporâneo, da sua capacidade de sobreviver fora da aura protetora do museu e de estabelecer uma relação com o público além dos habituais visitantes de espaços dedicados à arte."

25.07.23

Acabar com a tortura e tratamento degradante nas fronteiras da Europa


Ana Branco

 

Stop à tortura e tratamento degradante

Stop à tortura e tratamento degradante

Artigo 4.º da Carta dos Direitos Fundamentais da UE

Proibição da tortura e dos tratos ou penas desumanos ou degradantes
Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas desumanos ou degradantes.


A iniciativa de Cidadania Europeia (ICE) «Artigo 4.º: Stop à tortura e tratamento degradante nas fronteiras da Europa» apela à adoção de regulamentação adequada para garantir a aplicação efetiva do artigo 4.º da Carta dos Direitos Fundamentais da UE.


No contexto das competências da UE no domínio do espaço de liberdade, segurança e justiça - definidas no artigo 78.º do TFUE sobre as políticas relacionadas com o controlo das fronteiras, o asilo e a imigração -, esta iniciativa apela à adoção de regulamentação adequada para garantir a aplicação efetiva do artigo 4.º da Carta dos Direitos Fundamentais da UE, relativo à proibição do uso de violência, de tortura e de tratamentos desumanos e degradantes no controlo das fronteiras da UE e em países terceiros com os quais as instituições europeias ou um ou mais Estados-Membros tenham celebrado acordos destinados a restringir a entrada de migrantes e requerentes de asilo na Europa, bem como nos próprios Estados-Membros, na gestão do acolhimento. Para tal, é necessário também prever a imposição de sanções em caso de incumprimento das obrigações estabelecidas.

Se concordar, pode dar aqui o seu apoio.

24.07.23

Património Arqueológico


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Villa Romana de Santa Vitória do Ameixial © Município de Estremoz

Villa Romana de Santa Vitória do Ameixial © Município de Estremoz

A Villa Romana de Santa Vitória do Ameixial, em Estremoz, é monumento nacional e Património Arqueológico. Objeto de várias campanhas de escavação, entre as quais a que se encontra a decorrer até ao dia 28 de Julho, a sua zona das termas é uma evidência.

O Dia Internacional da Arqueologia é celebrado desde 2011 com o objetivo de dar visibilidade às pessoas que desenvolvem o seu trabalho em torno do estudo, conservação e difusão do Património Arqueológico.

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