O novo ano começa, no Museu do Oriente, com o concerto de música de câmara “Do Clássico ao Popular”, interpretado por David Silva, Leonor Fleming e Beatriz Cortesão, três jovens músicos emergentes no panorama nacional e internacional. O espectáculo traz a música tradicional a palco no Auditório da Fundação Oriente, às 19h30, do dia 6 de Janeiro.  

O espírito festivo que celebra a entrada em 2023 vai ser marcado pelos ritmos clássicos, num recital que bebe inspiração dos famosos concertos de Ano Novo da Orquestra Filarmónica de Viena, revivido e transmitido um pouco por todo o mundo, nesta altura, tornando-se uma tradição com mais de 80 anos.

É com ponto de partida neste legado que o grupo de três músicos promissores sobe a palco para um recital de música de câmara, onde algumas obras serão adaptadas para esta formação que destaca o timbre de cada um dos instrumentos em palco.

Em “Do Clássico ao Popular”, as Valsas e as Polkas dão lugar à música tradicional que se intercala com adaptações de obras de Debussy, Takemitsu e Piazzolla para formações de flauta transversal, viola e harpa.

Esta será a primeira vez que o trio reúne as suas qualidades artísticas em palco. David Silva, acompanhado pela flauta transversal, tem vindo a solidificar rapidamente a sua carreira, com um repertório que abrange mais de quatro séculos de música, começando no barroco até aos dias de hoje. O artista conta com diversos prémios nacionais e internacionais, dos quais se destacam o 1º lugar no XXIII Concurso de Interpretação do Estoril, o 3º lugar no Dutch International Flute Competition 2021 e o 2º prémio no Clara Wieck Schumann Competition 2022 para música de câmara.

Ao seu lado estará Leonor Fleming na viola. A jovem artista colabora com diversas orquestras como Gustav Mahler Jugendorchester, Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Clássica do Centro e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, tendo já arrecadado alguns prémios, como o primeiro lugar pelo Concurso Paços Premium, segundo Prémio Jovens Músicos para música de câmara e uma distinção no Concurso Internacional do Campus delle Arti, tendo-se apresentado em recital nas cidades italianas de Veneza e Pádua, nesse âmbito.

O trio fica concluído com a presença da harpista portuguesa Beatriz Cortesão, cujo talento e personalidade têm atraído a atenção internacional. Foi selecionada como harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia (EUYO) em 2020 e 2021 e tem sido premiada em vários concursos de harpa a nível internacional, de que são exemplo o 21st International Harp Contest (Israel), III e IV Concurso de Harpa de Linda-a-Velha (Portugal); IV Moscow Open Youth Competition Mark Rubin (Rússia) e XXVII Concurso Riviera della Versilia “D. Ridolfi” (Itália).

Ficha Artística

David Silva, Flauta Transversal

Leonor Fleming, Viola

Beatriz Cortesão, Harpa

Programa

Tradicional Irlandesa

Oró Mhór a Mhóirín - The Gorum

Claude Debussy (1962-1918) | Trio para Flauta, Viola e Harpa

I. Pastorale. Lento, dolce rubato

II. Interlude. Tempo di minuetto

III. Final. Allegro moderato ma risoluto

Astor Piazzolla | Histoire du Tango

I. Bordel 1900

II. Café 1930

III. Nightclub 1960

IV. Concert d’aujourd’hui

Toru Takemitsu (1930-1996) | And Then I Knew 'Twas Wind para Flauta, Viola e Harpa

Tradicional Irlandesa

The Cunning Young Man

The High Road to Kilkenny - Toss the Feathers – The Mill Stream – Money

Musk

Duração: 60’ sem intervalo

M/6 anos

Preço: 10€